MMDUARTE pt6: Quando virou cumplicidade


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Um, dois, três… Dez disseram que era bom contar até dez quando se está nervoso, o meu caso é critico estou a ponto de ter uma crise de pânico, garganta seca, medo repentino, sensação de coração batendo forte e rápido, vontade de correr com as mãos na cabeça, gritando socorro sobre o que eu temo, temo você, seu sorriso como eu pude me esquecer dele, de cantinho entregando o que você realmente era, do jeito de falar com a sua voz grossa e sotaque forte, da sua altura, da sua força nem com tudo que passou deixei de confiar em você, jamais a minha confiança foi quebrada, abalada o problema era pessoal e você sabia disso, manteve frieza para eu me colocasse em verdadeiro lugar… Irônico, pois disse várias vezes que eu merecia mesmo a solidão, distante, pois, não tinha certeza sobre o que me causava tudo isso.

Bem passávamos, por diversas fases tais: Perfeição, descobrimento, felicidade eterna, briga básica, separação rápida e agora estamos exatamente onde tantas ondas, tempestades, dias pensativas, noites solitárias nos fizeram chegar, eu te conheço perfeitamente e por mais que somos seres que mudam constantemente você mudava junto a mim, não me esqueci dos seus beijos, nem dos nossos medos, segredos, apelos, motivos… Apenas sei que isso nos compôs e nos trouxe até aqui, nos conhecendo, admirando, não precisando um do outro e sim querendo estar juntos por livre vontade, sem perdemos nossa essência pessoal. Tornando-nos íntimos e inseparáveis. 
Nosso namoro não era mais como antes, era forte era amor, éramos mais que amigos que se beijavam, éramos cúmplices.