Eu me basto.


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Hoje me bastei. Hoje me dei por necessária e por fim, notei que o importante numa relação sou eu, eu não vou escrever crônicas sobre ele, e nem citar seus nomes em textos românticos. Sabe quando eu tinha quinze anos eu entrava em sites de revistas para ler artigos como: “Como conquistar um homem”, “Como fazer o “carinha” ficar apaixonado “... Enfim, esses outros besteiróis a mais, com tudo essas revistas diziam: CON-QUIS-TE O ME-NI-NO e foi isso que consegui até agora conquistar meninos imaturos, ciumentos, exigentes e arrogantes (algumas vezes sem educação também), nessas revistas diziam: “Seja santa e ousada, amorosa e despreze (menino adora ser desprezado), não ligue para ele e não seja grudenta” Eram tantas exigências que me deixaram frustrada por não conseguir ser e não ser, sendo algo que no fundo não era eu. E os meninos? Eles eram eles mesmos em todos os sites: Se eles têm vontade de arrotar, arrotem, pode fazer de capacho, exigir perfeição. Enfim... No fim das contas nós meninas (naquela época eu era vai) éramos capacho deles. Não culpando os meninos por isso, eles só estavam sendo meninos.

Mas hoje eu quero mais, eu não quero um menino eu quero um homem e sim eu tenho todo o direito de desejar o cara dos filmes, pois o sonho é meu então o estereótipo de homem perfeito é meu! Eu quero o cara que anda de mãos dadas, que erra e assumi que faz besteiras quando estão apaixonados, eu quero um cara fazendo loucuras por mim. E eu não peço que ninguém concorde comigo, mas vocês sonham com o quê?
Eu não quero para sempre um cara vendo TV comigo arrotando e dizendo: “Melhor para fora que prá dentro!”, ou não me levando no cinema depois de alguns anos de casados. Eu não quero o cara que não ajuda nos afazeres de casa só porque é coisa de mulher. Eu não quero um brutamonte, e muito menos um bad boy.  E antes que eu me apaixonasse por você, você me mostrou que era isso, não reclamando e sim agradecendo... É acho que estou amadurecendo, e vendo que não é necessário e se quero é porque me faz bem e não porque necessito posso viver absolutamente bem sem ninguém e desejar ter alguém do meu lado, sem que isso torne primordial em minha vida. Dessa vez eu não tive uma desilusão amorosa e um orgulho egoísta e feminista. 
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